Em processos de usinagem de grafite — amplamente utilizado na indústria de moldes, eletrônicos e aeroespacial — uma das maiores preocupações dos fabricantes é o surgimento de rebarbas e bordas quebradas. Segundo estudos da Associação Brasileira de Tecnologia de Moldes (ABTM), até 40% das peças defeituosas em linha de produção são causadas por parâmetros incorretos de velocidade de corte e avanço. A solução não está apenas no equipamento, mas na aplicação inteligente desses parâmetros.
O grafite é um material frágil, com estrutura cristalina anisotrópica que se fragmenta facilmente sob tensões mecânicas. Em testes realizados pela empresa Ningbo Kebow CNC Machinery Co., Ltd., foi observado que ao usar uma velocidade de rotação do eixo principal acima de 8.000 rpm sem ajustar o avanço, o índice de falhas aumentava em média 27%. Já com parâmetros otimizados, esse número caiu para menos de 5%.
| Parâmetro | Recomendação padrão | Resultado esperado |
|---|---|---|
| Velocidade do eixo principal (rpm) | 5.000 – 7.500 | Redução de vibração e melhor acabamento superficial |
| Avanço por dente (mm/rev) | 0.08 – 0.15 | Menor força de corte → menos risco de quebra |
| Tipo de ferramenta | Cerâmica ou diamante sinterizado | Durabilidade aumentada em até 3x em comparação com ferramentas convencionais |
A máquina CNC GJ1417 da Kebow apresenta uma estrutura monobloco em ferro fundido nodular com espessura de parede superior a 40 mm. Isso reduz a flexão do corpo da máquina em até 60%, como comprovado em ensaios comparativos com máquinas tradicionais. Com menos vibração, os operadores conseguem manter tolerâncias de ±0,02 mm mesmo em peças complexas.
Além disso, o sistema de controle multi-eixo (3+2) permite trabalhar superfícies curvas e detalhes finos com precisão milimétrica. Um cliente na Alemanha relatou que, após implementar essa configuração, conseguiu reduzir o tempo de preparação da peça em 35% e eliminar o retrabalho em 90% dos casos.
Essas melhorias não são teóricas — elas estão sendo aplicadas hoje por fábricas em Portugal, Brasil e México. A transição de um modelo baseado em experiência para um modelo orientado por dados é o próximo passo para quem quer escalar sua produção com qualidade constante.
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